
Toxicocinética
Depois de absorvido pelo organismo, quer tenha sido na forma de líquido ou vapor, o Sarin é rapidamente distribuído, metabolizado e eliminado.
No sangue, é rapidamente hidrolisado por ação de esterases. Algumas dessas esterases, como a paraoxonase, convertem o sarin em metabolitos inativos (ácido isopropilmetilfosfónico e ácido metilfosfónico). Existem ainda outras duas esterases, a acetilcolinesterase (AChE) e a butirilcolinesterase (BuChE) que se ligam irreversivelmente, impedindo assim que o sarin chegue ao SNC. Contudo, a AChE e a BuChE podem ser sobrecarregadas por doses elevadas de sarin permintindo que este chegue ao SNC.



Sarin
Ácido isopropilmetilfosfónico
Ácido metilfosfónico
Os metabolitos resultantes da hidrólise do Sarin são posteriormente excretados pela urina. Isto permite que, numa análise à urina, seja possível identificar se houve exposição ao Sarin e em que quantidades.
[1] - Gulf War and Health: Updated Literature Review of Sarin. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK215555/ - Consultado em 01/04/2020