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Medidas Farmacológicas

  Enquanto que as medidas não farmacológicas servem para aliviar alguns sintomas que podem não ser de envenenamento por sarin e provocar um envenenamento o menos extenso possível, as medidas farmacológicas não devem ser usadas preventivamente em nenhum caso!

  Podemos dividir então a administração de fármacos, após chegada a unidade de cuidados de saúde, em dois grupos, cada um com um objetivo na recuperação do envenenamento:

Antídoto

Os antídotos para o envenenamento com sarin são as oximas, que vão clivar a ligação sarin-acetilcolinesterase, sendo principalmente usado 1 a 2 g de pralidoxima por via intravenosa. Deve ser administrada até 5 horas da exposição, altura em que a ligação do sarin com a acetilcolinesterase se torna irreversível. Normalmente não são feitas mais de 3 administrações.

Antídoto

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Terapia de suporte

Terapia de suporte

Para tratar sintomas do envenenamento, são usados vários fármacos em conjunto com o antídoto, em especial 2 a 6 mg de atropina a cada 5-10 minutos até que, pela sua ação de antagonismo colinérgico, revertam alguns dos sintomas provocados pela "crise colinérgica" como bradicardia, espasmos brônquicos e expeturação.

O diazepam deve ser usado se forem observadas convulsões e para reverter a depressão respiratória.

A difenidramina é também utilizada por ser um antagonista colinérgico com capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica.

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[1] - Chai, P. R., Boyer, E. W., Al-Nahhas, H., & Erickson, T. B. (2017). Toxic chemical weapons of assassination and warfare: nerve agents VX and sarin. Toxicology communications, 1(1), 21–23.

[2] - CDC (imagens). Consultado em 16/04/2020

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 2020

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